Ingredientes:
- 400 g de farinha de trigo T65
- 75 g de farinha de espelta
- 35 g de farinha de centeio
- 360 g de água
- 1/2 colher de chá de fermento de padeiro seco
- 10 g de sal fino
- Azeite para untar
- Farinha para polvilhar q.b.
- Farinha de arroz q.b. para polvilhar o cesto de fermentação
Preparação:
- De véspera (ou de manhã, para cozer à noite), colocar as farinhas, o sal e a levedura de padeiro seca numa taça e misturar.
- Adicionar a água e mexer muito bem com uma colher.
- Transferir esta massa (um pouco pegajosa) para outra taça untada com azeite.
- Tapar com um pano e deixar levedar entre 8 a 12 horas (agora no inverno é provável que sejam necessárias as 12 horas).
- Após este tempo, passar a massa para uma superfície de trabalho polvilhada com farinha e dar o formato desejado ao pão.
- Passar o pão para um cesto de fermentação (este cesto é chamado de banneton), polvilhado com farinha de arroz, ou para outro cesto ou recipiente improvisado – eu usei um cesto tradicional que forrei com um pano de cozinha e polvilhei com farinha de arroz. Importante: o pão deve ser colocado no cesto com a emenda virada para cima.
- Tapar e deixar levedar cerca de uma hora – nestes dias mais frios vai ser preciso mais tempo. Eu embrulhei o cesto numa manta polar e deixei-o relativamente perto de um radiador.
- Entretanto, ligar o forno nos 230ºC e colocar lá dentro a aquecer a panela de ferro fundido, com a respetiva tampa, onde vamos cozer o pão.
- Quando o pão tiver crescido e a panela estiver bem quente, retirar esta do forno e, com cuidado para evitar queimaduras, passar o pão para a panela, desta vez com a emenda para baixo.
- Tapar e levar a cozer cerca de 30 minutos. Ao fim deste tempo, retirar a tampa da panela e continuar a cozer mais 15 ou 20 minutos até o pão ficar bem dourado e bonito. O pão estará cozido quando, ao batermos na sua parte de baixo, ouvirmos um som oco.
- Retirar do forno e deixar arrefecer sobre uma grade de pastelaria.
- Se não resistirem a provar o pão ainda quente, fixem esta dica que também aprendi com a Isabel: pão quente não se parte com a faca, mas sim com as mãos!
Receita enviada por: Teresa Rebelo